O vento cortante soprava através dos arranh?es-céus despeda?ados, levando consigo a poeira e o cheiro amargo da destrui??o. No topo de um dos prédios mais altos, em meio ao silêncio sepulcral da cidade devastada, um homem permanece imóvel, observando o horizonte. Sua figura solitária era uma sombra entre as ruínas, com cabelos loiros e desgrenhados, com uma franja caída sobre a testa. Seu cabelo é levemente bagun?ado, dando um aspecto desleixado, mas ainda charmoso. Com uma cal?a preta surrada e a regata desgastada que vestia estavamdas pelo suor e pelo sangue de batalhas que n?o eram intermináveis. Em sua m?o esquerda, ele segurava uma máscara escura, cujos contornos simples escondiam a verdadeira complexidade de sua identidade.
Seus olhos, outrara vibrantes, agora refletiam a exaust?o de dias sem descanso. Ele respirava pesadamente, seu corpo estava pesado como se o mundo inteiro estivesse apoiado em seus ombros. "O que antes era certo, agora é errado", murmurou ele, sua voz ecoando suavemente pelas ruínas. "Os Heróis que se erguiam à luz do dia s?o ca?ados como monstros. Se esconder nas sombras... é o único jeito de salvar aqueles que ainda gritam por socorro. Mas mesmo que seja a última coisa que eu fa?o... eu vou salve-os."
Antes que você pudesse mergulhar mais profundamente em seus pensamentos, um grito distante cortado o silêncio. Era uma voz feminina, carregada de terror. O som rasgou o ar, e instantaneamente, ele sentiu uma nova onda de adrenalina percorrendo seu corpo. Seus olhos, até ent?o de um azul claro, transitaram para um azul vibrante, ele sentiu seus sentidos se agu?arem, como se o mundo ao seu redor se tornasse mais claro e distinto.
Marcas escuras, quase como raízes etéreas, caíram a se espalhar por seus bra?os, emergindo das pontas dos dedos até quase o ombro. Esses "Raios em volta de seu bra?o", pulsavam e mudavam de cor constantemente, refletindo a intensidade de seu poder. Uma aura sombria, parecida com fuma?a, come?ou a envolver seu corpo, crescendo com sua determina??o.
Flexionando os joelhos, ele concentrou toda sua for?a em um único impulso, lan?ando-se aos céus com uma velocidade impressionante. O vento uivava em seus ouvidos enquanto ele subia, mas ele n?o hesitou. No ápice do salto, ele estendeu a m?o direita, criando uma parede de ar comprimido que serviu como apoio para um novo impulso, desta vez direcionado ao solo, onde o grito de socorro ressoava.
Ele aterrissou silenciosamente, como uma sombra que se esgueira pelo escuro. Diante dele, uma cena grotesca se desenrolava: uma mulher chorava, encolhida, enquanto um homem de aparência bestial, com olhos que brilhavam de malícia, segurava uma faca contra ela. "N?o vai gritar mais alto?" disse o vil?o, com uma voz cheia de escudo. "Vamos nos divertir mais se você gritar..."
"Você acha isso divertido?" A voz do protagonista, Alessander, cortou o ar como uma lamina. O vil?o se virou, surpreso ao ver aquele homem imponente. "Que patético... como a humanidade conseguiu se afundar tanto?" Alessander deu um passo à frente, os olhos ainda brilhando. "Solte a mulher agora, e eu prometo que n?o tirarei sua vida. Mas se insistir, eu juro que vai desejar nunca ter nascido."
O vil?o, tomado pela raiva e arrogancia, lan?ou-se contra Alessander, brandindo a faca com fúria. No entanto, antes que pudesse dar um segundo passo, o herói desapareceu de sua vista. Para Alessander, o mundo havia mudado de cor novamente, um azul vívido. Ele havia ativado sua habilidade, o "Olhar Adolla", que acelerava sua percep??o, permitindo que visse o mundo como se estivesse em camera lenta. Cada movimento, cada detalhe, tudo foi analisado com precis?o. Em um instante, Alessander apareceu atrás do vil?o, arrancando a faca de sua m?o e desferindo um golpe devastador no est?mago do oponente, que foi lan?ado metros adiante com a for?a do impacto.
O vil?o, atordoado e cambaleante, tentou se levantar. Garras afiadas como laminas de ferro surgiram de seus dedos enquanto ele se preparava para um ataque desesperado. Mas Alessander, sem perder tempo, prolongar a m?o e invocar seu poder de gelo. Uma parede de cristais gelados surgiu à frente do vil?o, aprisionando-o instantaneamente.
A mulher, ainda tremenda, se moveu lentamente de Alessander. "Obrigada... obrigada por me salvar", disse ela, as lágrimas ainda escorrendo pelo seu rosto.
Alessander, ainda ofegante, abaixou o olhar. "N?o diga a ninguém que fui eu... n?o usei minha máscara." Ele n?o poderia arriscar ser descoberto, pois sabia que os heróis, agora, eram ca?ados sem piedade. "Vou te levar a um lugar seguro", continuou ele, com uma voz mais suave. "Lá, você estará protegido."
Ela segurou a m?o dele, com uma mistura de medo e gratid?o. "Por favor... salve todos nós..."
Alessander abriu sua m?o gentilmente e concordou. “Farei de tudo para isso”, prometeu ele, enquanto a levava para longe aquela cena de terror, para um dos poucos abrigos seguros restantes, onde os sobreviventes se escondiam das garras dos vil?es que assolavam o mundo. E assim, mesmo carregando o peso do mundo em seus ombros, Alessander continuaria lutando, nas sombras, para salvar aqueles que ainda tinham esperan?a.
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[ Transi??o - Mundo atual ]
O sol da manh? irradiava uma luz suave, pintando o céu com tons de laranja e dourado enquanto Alessander caminhava pela cal?ada rumo à sua nova escola. Seu cora??o batia forte, uma mistura de nervosismo e empolga??o dominava seus pensamentos. Era o primeiro dia do ensino médio, um novo capítulo em sua vida. Ele ajustou a al?ada da mochila e olhou para o horizonte, tentando rir da ansiedade que cresceu em seu peito.
“Hoje vai ser um grande dia”, murmurou para si mesmo, tentando injetar confian?a em suas palavras. Seus olhos azuis brilhavam com a luz do sol, e um sorriso escapou de seus lábios ao pensar na nova aventura que o aguardava.
Na m?o direita, ele segurava algo que lhe dava conforto: uma alian?a prateada, simples, mas repleta de significado. Era um presente de sua namorada, uma lembran?a de que, mesmo em meio a tantas novidades, ele tinha alguém especial ao seu lado. O relacionamento deles era jovem, mas sólido, e isso dava for?as para enfrentar o desconhecido.
Enquanto se aproximava da entrada da escola, seus olhos se iluminavam ao observar rostos familiares. Seus antigos colegas do ensino fundamental estavam todos, esperando para entrar juntos nesse novo ciclo. Memórias dos dias passados ??surgiram em sua mente – momentos memoráveis, promessas feitas entre risos e brincadeiras. Promessas de que, um dia, se tornariam heróis.
“Oi!! Tudo bem com vocês?” Alessander acenou com entusiasmo, aproximando-se do grupo.
Matheus foi o primeiro a responder, com um sorriso brincalh?o no rosto. “Alessandro! Até que enfim chegou! Já estava achando que tinha se perdido no caminho, haha!” Matheus era o típico garoto popular, cabelos loiros e olhos castanhos que sempre pareciam brilhar com alguma piada pronta. Ele tinha o talento de fazer todos rirem, aliviando a tens?o do momento.
“E aí, Alessander,” disse Exclius, com uma voz grave e amigável. Seus cabelos vermelhos espetados e os olhos da mesma cor davam a ele uma aparência imponente, mas seu sorriso largo denunciava sua natureza calorosa. Ele era alto e musculoso, mas nunca deixava isso o impedimento de ser gentil e gentil com os amigos.
“Oi, Alessander,” Lilith cumpriu com um aceno de cabe?a, seus longos cabelos castanhos escuros balan?ando levemente ao vento. Seus olhos roxos atraentes captam cada detalhe ao seu redor, e apesar de sua postura calma, havia algo misterioso e atraente nela que fazia com que as pessoas quisessem se aproximar.
Alessander sentiu um calor no peito ao reencontrar seus amigos. Embora estivesse ansioso para conhecer novas pessoas, era reconfortante saber que havia alguns rostos familiares ao seu lado nessa nova jornada.
“Prontos para o primeiro dia de aula?” Disse ele, tentando esconder a ponta de nervosismo que ainda o acompanhava.
“Prontíssimos!” respondeu Matheus, empurrando levemente Alessander em dire??o aos limites da escola. “Vamos lá, temos um monte de gente nova para conhecer e aventuras para viver!”
Enquanto caminhavam juntos na dire??o ao prédio imponente da escola, Alessander n?o conseguia deixar de sentir uma estranha sensa??o de déjà vu. Algo em seus passos o faz lembrar de uma promessa distante, um juramento feito sob um céu diferente, em tempos que compensam agora t?o longínquos.
Mas ele demorou esses pensamentos, focando no presente. O futuro era incerto, mas, naquele momento, tudo o que importava era estar ali, ao lado de seus amigos, pronto para enfrentar o que quer que estivesse por vir.
- Glossário -
Raios em volta de seu bra?o:
Quando uma pessoa atinge a concentra??o máxima de poder, ela ultrapassa os limites que seu corpo naturalmente imp?e. Em condi??es normais, o corpo só permite que você use até 80% de suas habilidades para evitar danos excessivos. Porém, em situa??es extremas, como o exemplo de uma m?e que, em um momento de desespero, consegue levantar um carro para salvar seu bebê, o corpo pode quebrar essa barreira temporariamente, atingindo até 120% de sua capacidade. Durante esses momentos de pico, o poder come?a a se manifestar externamente, aparecendo como raios ou veias de energia ao redor da parte do corpo onde a for?a está mais treinada, como o bra?o. Esta aparência é uma demonstra??o visual do corpo excedendo seu limite máximo, e a energia se manifesta em forma de rachaduras luminosas na pele.
Olhar Adolla:
O Olhar Adolla é uma sub-habilidade rara da habilidade de controle do fogo, presente em apenas uma a cada 10 mil pessoas que possuem poderes relacionados ao fogo. O nome Adolla é uma variante mais poderosa e única de fogo comum, onde cada usuário possui uma cor distinta e habilidades especiais. A chamada Adolla azul, por exemplo, permite ao usuário desacelerar o tempo, possibilitando que ele se mova milhares de vezes mais rápido que os outros. No entanto, essa habilidade é frágil e se desfaz ao ter contato com outras pessoas. Para desbloquear o verdadeiro potencial do nome Adolla, o usuário precisa levar seu corpo ao extremo, atingindo um nível crítico de hiper-aquecimento, que libera esse poder especial e raro.