Tudo é energia.
Um pequeno toque, trêmulo de esperan?a. Por mais que tentasse n?o conseguia imprimir a essência da minha alma, até que...
O poderoso elohim, o construtor nominado, emergiu naquele intenso vazio. Por muitas eras apenas ficou vagando naquele lugar onde nada havia, nem escurid?o nem luz, nem vibra??o nem vida encontrou ali. Cismando ficou tentando imaginar o que poderia ser posto ali, tal como outros elohins que emergiram ali, ao seu lado.
Há muito já haviam dado por finalizada a tarefa de montagem do superuniverso de Orv?nton, mas sentiam, em seus íntimos, que faltava algo. Talvez por isso tivessem deixado aquele largo espa?o do superuniverso disponível. Mas, por mais que imaginassem, por mais que embalassem esperan?as de conseguir, n?o se davam por satisfeitos com o que criavam.
Já era a terceira tentativa de criar um universo ali, que desfaziam, desanimados que se pegavam. Mas, n?o iriam desistir. Em suas consciências sentiam a expectativa do UM, incentivando-os a prosseguirem, sem pressa, com amor.
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Foi em um momento descuidado de um dos elohins, gigantesca torre de luz de milhares de anos-luz, que uma cria??o maravilhosa e única cintilou. Talvez, se ele tentasse recriar aquele momento, é provável que n?o conseguisse. Ele cintilou feliz, sabedor de que, provavelmente, fora por obra do UM que aquilo surgira.
Sendo o UM, que também eram, se puseram a examinar a nova cria??o, que se mostrava como uma bolha de sab?o, cheia de luz e cores, t?o belas e vivas como nunca haviam visto.
Maravilhados com aquele universo, com uma lentid?o prazerosa se deixaram mergulhar nele. Com carinho retocaram uma galáxia ali, um sol acolá, rearranjaram um sistema solar que estava em risco de extinguir-se, construíram uma nebulosa num canto, criaram um belo sol azul todo poderoso num canto, e outros inúmeros sóis an?s-laranjas e an?s-vermelhas, para que durassem por quase toda a eternidade. E experimentaram alterar as cores e tamanhos de muitos sois e planetas e luas, em retoques t?o suaves que a diferen?a entre o universo original e este era quase imperceptível.
- Thanis – suspiraram para dentro dele, nomeando-o como uma bela cria??o. – é aqui Thanis, o universo criador – reconheceram, como uma sementeira de coisas incríveis.
Como artistas vagaram sem pressa pelo novo universo, todos eles, enlevados e felizes.
Ent?o, satisfeitos com o que viam, se concentraram em si mesmos e dispersaram numa quantidade infinita de consciências para dentro dele, se partindo miríades e miríades de vezes, semeando as nebulosas, galáxias, sóis, planetas e luas com o que eram.
Tomados de alegria cresceram ainda mais e explodiram em luz, levando vida a cada pequeno ponto que haviam criado. Satisfeitos, mal cabendo em si, em paz viraram-se para dentro e olharam diretamente para o UM, que lhes sorria de volta.